Eu me achava muito diferente de todo mundo: Não assistia os filmes da moda,porque todo mundo assistia.Não usava as roupas da moda,mesmo que gostasse,queria ser diferente…
Aí,percebi,que não importa o quanto a gente tente,sempre seremos iguais.E eu,com essa “diferença”,que tava perdendo,amigos,conversas e tudo mais.Estava perdendo a oportunidade de ser entendida e me sentir parte de algum grupo.Agora,eu luto contra isso.Eu não expunha meus pensamentos,ideias.Talvez por as achar diferentes demais,e que não seriam aceitas,ou por achar que eu era “evoluída demais pra minha idade”…
Conclusão: Saí da “concha” e encontrei 1 milhão de adolescentes iguais a mim…
Aí,fiquei refletindo… (mania maldita essa,que só complica minha vida!) e: “Se eu sou só mais uma,qual a minha serventia? Eu estando ou não num lugar,não faz diferença,sou só mais uma cópia mesmo.”
Fico vendo as pessoas “diferentes da multidão”: Calçada da fama,filmes hollywoodianos…e fico encantada,e triste,muito triste,por não ser como eles.Hahaha,e por muito tempo,eu achei que era muito “evoluída” pra ter esse tipo de pensamento… Mas aí,quando eu quero me afastar de algo,ou não querer,procuro pensar o lado negativo da coisa: Como deve ser ir na rua,tomar um ar,e ter 20 pessoas correndo atrás de você? Não poder postar uma besteira no Twitter sem que milhões de pessoas “caiam de pau” nas Redes Sociais? … Olhando assim,ser desconhecida,não é tããããão ruim.Embora eu goste da coisa da “liderança”,como consegui em alguns jogos.
Uma vez,um rapaz que não gostava de mim,não ia com a minha cara,disse: “Você precisa de faminha pra ser feliz? Que patético!” Não,não preciso.Eu gosto,sim,porque,é algum crime? Mas vital,pra ser feliz,só a saúde mesmo! Não sei se é do meu signo,Leão (nunca acreditei nessa coisa de signo,mas a personalidade,bate certinha!)
E assim vou vivendo…mas tenho uma filosofia,que acho bem importante: Todos nós,todos os seres humanos da face da Terra,e comigo não seria diferente,é claro,venceram cerca de 200 milhões de concorrentes para estarem aqui,vivos:
Isso não é especial? Importante? Ser o vencedor da “corrida da vida”,tendo menos de 1cm?
Não sou famosa,ninguém quer o meu autógrafo,mas é um lindo prazer,quando por exemplo,uma tia idosa,que não lhe vê desde bebê,olhar e dizer: “Como você cresceu,está linda,mudou!” E quer conversar,saber da sua vida,como andou…
E a gente cresce e nem percebe.Acha que não mudou nada…E mudou.Nós podemos não ver,mas os outros veem,que gostam de nós (e até os que não gostam,quem sabe?) veem também.
Sempre há motivos pra continuar,ser feliz,ir em frente.Embora algumas vezes,sejam dificílimos de achar.Mas sempre há.Por menor e mais bobo que seja. Eu,por exemplo,me concentro neles quando o pensamento de desistir vem: “Se eu morrer/entrar em coma,não vou jogar aquele jogo que eu gosto,nem assistir o filme que tanto esperei para estrear no cinema.”
Sou mais uma na multidão,mas única à minha maneira,como todos os outros…
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